A Contra Reforma no Regime de Previdência do Servidor Público Civil da União no período de 1998 a 2005

Nome: MARISTELA PASOLINI POZZI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 20/08/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PAULO NAKATANI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MAURICIO DE SOUZA SABADINI Examinador Interno
PAULO NAKATANI Orientador
ROSA MARIA MARQUES Examinador Externo

Resumo: Trata da reforma do Regime Próprio de Previdência Social dos servidores civis da União, enquanto parte da reforma do Estado Brasileiro na busca de sua inserção na nova realidade, onde o capital financeiro é o centro das relações econômicas e sociais do capitalismo contemporâneo. O estudo tem por objetivo analisar as mudanças ocorridas no sistema de proteção previdenciária dos servidores civis da União no período de 1998 a 2005, refletindo como esse processo repercute no conjunto dos direitos previdenciários e qual direção sinaliza para a previdência da
categoria. Apresenta considerações sobre o contexto econômico mundial que estimulou a expansão do capital financeiro e sobre e os reflexos destes nas economias dos países da América Latina. O Brasil, constrangido pela crise da dívida da década de 1980, adere ao conjunto de proposições de cunho liberal definidas no Consenso de Washington, que estabeleceu as linhas gerais da política econômica que passaria a ser implantada no País a partir da década de 1990. Sob o domínio da
ideologia neoliberal, o Estado intervencionista é tido como ineficiente e protecionista, e por isso deve ser reformado, diminuído nas suas funções, as quais devem ser conduzidas ao mercado. As reformas da Previdência Social, tanto do regime dos trabalhadores do setor privado quanto do regime próprio dos servidores públicos, são expressões particulares do projeto de reforma do Estado. Constata-se que a
reforma no sistema de previdência dos servidores públicos resultou em uma brutaldiminuição de diretos para a categoria, aproximou os dois regimes de previdência, nivelando-os de acordo com os de direitos reduzidos, e ampliou espaço ao capital financeiro, deixando para o mercado a promoção da previdência complementar que será viabilizada por meio dos fundos de pensão, transferindo aos servidores os riscos e custos de suas aposentadorias integrais, uma vez que será instituída a
modalidade de contribuição definida.

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