A política econômica do Banco Mundial para o financiamento da reestruturação dos serviços de abastecimento e tratamento de água e esgoto em contexto neoliberal

Nome: NILSON SOARES DE ARAÚJO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 30/05/2008
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
PAULO NAKATANI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARISTELA DAL MORO Examinador Externo
PAULO NAKATANI Orientador
REINALDO ANTONIO CARCANHOLO Examinador Interno

Resumo: A situação da água no planeta terra tem despertado a atenção dos mais diversos pesquisadores, entidades não governamentais, organismos com atuação mundial, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, movimentos sociais, empresas de diversos setores produtivos entre outros. Cada um desses atores aponta e atua em um cenário, deixando ultrapassar a situação crítica que envolve a humanidade, neste início de século, com relação à água. Tensões internacionais e nacionais entre grupos financeiros e industriais, entre empresas e organizações sociais, entre outros, já são observadas em diversos países. Há um intenso movimento disputando o controle e o gerenciamento desse precioso líquido. De um lado estão estabelecidos aqueles que querem transformar a água num produto adaptado às regras de mercado, sem levar em conta os efeitos danosos para uma grande maioria da humanidade. Do outro, grupos organizados ainda lutam para preservar o que resta, tentando estabelecer outro modelo, alternativo às relações mercantis, e que seja humanitário, distribuidor e que respeite a água como um bem de todos, sem que haja proprietários. Nessa luta, destaca-se o implemento das políticas financistas dos organismos mundiais, como o Banco Mundial, que intenciona introduzir as regras de mercado, o monopólio internacional, auxiliando os governos na reestruturação dos serviços de fornecimento de água e tratamento de esgoto em vários lugares do Planeta. Dentro dessa reestruturação, gritam os pobres, sufocados por mais taxas e numa escala crescente, vítimas de um novo modelo que os empobrece cada vez mais. Surge assim, a necessidade das políticas sociais como uma ação pontual, reparadora desses danos e provocadora da presença da ação estatal. Num movimento de opostos, atraídos e ao mesmo tempo repelidos, possuidores e despossuidos, citados em documentos, relatórios, panfletos, gravados visualmente, cobrados indevidamente, coloca-se para todos o imenso problema da água. Resta-nos fazer uma pergunta: como vamos resolvê-lo? Buscou-se aqui, investigar, problematizar, questionar e, às vezes, duvidar dos caminhos apontados como solução. E percorremos um caminho entre as tensões, manifestando a crítica e o desacordo e afirmando a todo o momento: a água é de todos!

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