O PRONAF e os Seus Reflexos para Agricultura Familiar

Nome: MERCI PEREIRA FARDIN
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/09/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ROGÉRIO NAQUES FALEIROS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANDRÉ AUGUSTO MICHELATO GHIZELINI Examinador Externo
RENATA COUTO MOREIRA Examinador Interno
ROGÉRIO NAQUES FALEIROS Orientador

Resumo: O presente trabalho busca através do estudo da modernização da agricultura, com foco no período de 1965-2012, compreender o papel do Estado na formulação de políticas agrícolas que conduz o desenvolvimento do modo de produção capitalista na agricultura. Utiliza-se como fonte de pesquisa dados secundários de agências governamentais, supranacionais e autores com tradição no estudo do tema, a fim de dissertar sobre as particularidades do desenvolvimento do capitalismo na agricultura em um país de economia dependente e subdesenvolvido. Para isso, faz-se necessário compreender o controle exercido pelo capital internacional sobre os elos estratégicos da economia, a perpetuação da segregação social e a superexploração do trabalho como base da sociedade nacional. Conclui-se que o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), política agrícola que surge em meados da década de 1990, criado para pequenos produtores, vem promovendo feitos similares à política agrícola formulada pelo Estado no período do regime militar que ficou classificado como modernização conservadora. Nesta direção, o Pronaf apresenta como estratégia o esforço de enquadrar agricultores familiares nos paradigmas da eficiência produtiva, do qual resulta a segregação entre aqueles aptos (competitivos) e não aptos para a sobrevivência no mercado.

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