A SUPEREXPLORAÇÃO DO TRABALHO NA TEORIA MARXISTA DA DEPENDÊNCIA UMA ANÁLISE CRÍTICA À LUZ DA REALIDADE BRASILEIRA
Nome: THIAGO MARQUES MANDARINO
Data de publicação: 29/08/2024
Banca:
Nome![]() |
Papel |
---|---|
CARLOS HENRIQUE LOPES RODRIGUES | Examinador Externo |
RAFAEL MORAES | Examinador Interno |
RODRIGO STRAESSLI PINTO FRANKLIN | Examinador Interno |
ROGERIO NAQUES FALEIROS | Presidente |
VANESSA FOLLMANN JURGENFELD | Examinador Externo |
Resumo: Esta tese objetiva realiz ar uma análise crítica da superexploração da mercadoria força de trabalho, fundamental à Teoria Marxista da Dependência. Como tal categoria analítica tem se tornado cada vez mais frequente nos debates, pesquisas e movimentos de esquerda, considerar seu pot encial para a apreensão da realidade brasileira é essencial aos que vislumbram a práxis revolucionária. Ao perscrutar as críticas à superexploração e recorrer a autores clássicos do debate sobre a formação nacional Caio Prado Jr., Florestan Fernandes e C elso Furtado percebe se que exis tem elementos relevantes a serem considerados, especialmente o fato de que o passado colonial e escravocrata estabelecem, aqu i , particularidades no tocante ao regime de classes, à dinâmica da luta de classes, à constituiç ão e ao valor da força de trabalho. Assim, recuperar os elementos do passado, que ainda se reconfiguram na contemporaneidade brasileira, ao mesmo tempo em que se regata a perspectiva da formação nacional, permite um questionamento à categoria superexplor ação em si, bem como, prospectar uma análise que repouse sobre a realidade concreta de nossa história e da luta de classes aqui objetivada.