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AS AGROINDÚSTRIAS NA PRODUÇÃO DOS ASSENTAMENTOS DO MST

Nome: MAÍSA MARIA BAPTISTA PRATES DO AMARAL

Data de publicação: 23/08/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DANIEL PEREIRA SAMPAIO Examinador Interno
JADE MARGARETH SIT TSUI Examinador Externo
MIGUEL ENRIQUE ALMEIDA STÉDILE Examinador Externo
PAULO NAKATANI Examinador Interno
ROGERIO NAQUES FALEIROS Presidente

Resumo: Esta tese tem como objetivo geral demonstrar como/se a implementação das agroindústrias do MST contribuem para a construção de novas relações de trabalho, produção, e comercialização nos assentamentos, verificando se se apresentam como uma alternativa ao modelo produtivo imposto pelo agronegócio. Nosso lócus de pesquisa foram a agroindústria de beneficiamento de leite e derivados, Cooperoeste, localizada no município de São Miguel do Oeste, Santa Catarina; a agroindústria de arroz orgânico, Coopan, localizada no município de Nova Santa Rita, Rio Grande do Sul; e a agroindústria de beneficiamento de café, Coopterra, localizada no município de São Mateus, Espírito Santo. Essa é uma pesquisa qualitativa que envolveu uma revisão bibliográfica sobre a questão agrária no Brasil, tendo como foco a luta pela terra e o processo de agroindustrialização, buscando entender como esse processo se desenvolve no Brasil e sua integração com a dinâmica capitalista global. Além disso, foi realizada uma pesquisa de campo com a coleta de dados qualitativos. Os dados coletados consistem em entrevistas individuais com os/as produtores/as que beneficiam a sua produção nessas agroindústrias, presidentes das cooperativas e com um dirigente do setor nacional de produção do MST, totalizando 33 entrevistados/as. As entrevistas foram analisadas com a utilização da técnica de análise de conteúdo. A partir disso, identificamos que as agroindústrias, apesar de inseridas em uma economia dominada pelo agronegócio, contribuem para a melhora da qualidade de vida dentro dos assentamentos de reforma agrária, gerando emprego e renda para as famílias assentadas, para a juventude e para as mulheres. Além disso, apesar das contradições decorrentes de estarem inseridas em uma sociedade capitalista, se apresentam como alternativa ao modelo do agronegócio, construindo novas relações de produção, trabalho e de comercialização.

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