LA CRISIS DE DEUDA PÚBLICA GRIEGA COMO ESLABÓN MÁS DÉBIL DE LA UNIÓN ECONÓMICA Y MONETARIA EUROPEA: CAUSAS Y CONSECUENCIAS SOCIALES
Nome: ÁLVARO LAINE MENÉNDEZ
Data de publicação: 26/02/2025
Banca:
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Papel |
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DANIEL PEREIRA SAMPAIO | Examinador Interno |
ELAINE ROSSETTI BEHRING | Examinador Externo |
GUSTAVO MOURA DE CAVALCANTI MELLO | Examinador Interno |
MAURICIO DE SOUZA SABADINI | Presidente |
XABIER ARRIZABALO MONTORO | Examinador Externo |
Resumo: O objetivo geral desta tese é a análise do significado, do papel e dos efeitos econômicos e sociais da dívida em uma economia capitalista moderna, para a qual usamos o estudo de caso da crise da dívida pública grega que foi totalmente desencadeada desde 2010. Com base na estrutura teórica e metodológica da teoria marxista, é desenvolvida uma interpretação do funcionamento do sistema de crédito e de seu desenvolvimento, sempre vinculado à dinâmica da rentabilidade do capital. Uma vez delineada a melhor maneira de fazer isso, são abordadas as causas da crise grega e analisada a resposta dada à questão de sua racionalidade. A hipótese central apresentada para realizar a análise desse objetivo é que a crise da dívida pública grega, que explodiu completamente em 2010, representa, como um caso paradigmático da acentuação das contradições inerentes à acumulação capitalista e expressas na esfera financeira, um caso de fuga para a frente que não pode alcançar uma solução verdadeira e definitiva no quadro sobre o qual ela se origina. A análise do estudo de caso com base na estrutura teórica e metodológica indicada revela a existência de diferentes níveis explicativos da crise da dívida grega, a partir dos quais podemos identificar um nível estrutural que conecta sua forma de manifestação –na esfera financeira– com a lucratividade do capital e as leis que lhe são específicas. Acreditamos que isso, por sua vez, reflete a própria dinâmica do sistema creditício sob condições capitalistas de produção. Dessa forma, coloca-se a incompatibilidade de se chegar a uma solução real para os problemas da crise da dívida, como a grega, sem romper com a estrutura que lhe serve de base.