A heterogeneidade da classe trabalhadora no contexto da crise estrutural do capital
Resumo: Este projeto responde às demandas de pesquisa do Grupo de Pesquisa Trabalho e Práxis, registrado na UFES e no diretório de grupos do CNPq, em outubro de 2017. A pesquisa parte da constatação de que a classe trabalhadora se torna mais heterogênea e complexa conforme o desenvolvimento do modo de produção capitalista, em especial com relação à crise estrutural em curso. No nível concreto e singular, enquanto síntese de múltiplas determinações, a classe parece fragmentada e caótica. Somente a teoria, sob a perspectiva da totalidade, conecta o singular ao universal, através das particularidades e do desvendamento de suas determinações sócio-históricas e estruturais. Esse exercício teórico-metodológico é que buscamos desenvolver no grupo de pesquisa. A classe trabalhadora tem sexo, tem raça, é morfologicamente diferenciada por tipos de contratos (formal, informal, típico, atípico), salários, jornadas de trabalho etc. Diante da crise estrutural do capital, que procura dar respostas de recomposição das taxas de lucro dos anos de ouro pós-Segunda Guerra Mundial, os impactos e formas de envolvimento e resistência da classe trabalhadora têm sido diversos. Trata-se de pesquisa analítica, de cunho teórico e análise de conteúdo documental, de base qualitativa e quantitativa.
Data de início: 01/03/2018
Prazo (meses): 75
Participantes:
Papel | Nome |
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Coordenador | LÍVIA DE CÁSSIA GODOI MORAES |
Pesquisador | RAFAEL BELLAN RODRIGUES DE SOUZA |
Vice-Coordenador | ANA PAULA FREGNANI COLOMBI |